É já amanhã o primeiro teste, às 15:10 hora local, 14:10 hora de Portugal Continental, que vou medir forças com os atletas da classe T52, embora saiba que não vou estar na minha máxima força, sinto que vou fazer um bom resultado.

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Curiosidades
 
Depois de demorar 18h desce que saí de casa em Portugal até chegar ao Pagedal – Holanda.
 
Pelo caminho e a saída do aeroporto em amestrarão um senhor que se apaixonou por mim a primeira vista, não largou os olhos da minha carinha laroca, nem depois de ter caído por cima da minha cadeira de competição, empenando a forqueta (vou ver amanhã como esta a cadeira para correr na pista), ainda no chão o olhar mudou, mas as palavras que me endereçou não me pareciam ser “oh meu lindo menino coisinha fofa”… muito menos que estava encantado comigo, se bem que aqui tenho duvidas pois ele ainda queria passar-me a mão pela cara, não fosse os amigos… bem ele lá seguiu viagem aos (gritos) e a olhar para trás… eu continuo a dizer que aquilo foi tudo amor, mas os meus amigos dizem que além de coxo estou a ficar cego…
 
Chegada ao Pagedal 3 da manhã com uma sandes mista que a TAP me deu, mais a boleia em troca de 400€, a receção foi fenomenal pega a chave vai fazer a cama e deita-te, ao menos as toalhas vão ser trocadas 4f, os lenções vamos ver.
 
Hoje a fome era negra venha o pequeno-almoço e veio, pão de forma, queijo fiambre, compotas, chã, leite, vi também massa mas às 9 da manhã não corre muito bem… ok já da para umas horas, daqui a nada vem o almoço… entretanto deu-se a abertura dos jogos, onde fui o porta-bandeira, uma abertura simples mas sentida, logo depois fui assistir a um jogo de futebol, de atletas amputados, até a hora de almoço, chega a hora da paparoca, e toma lá um saquinho branco de papel com uma sandes e foi para quem quis, quem não quis pagou no bar um hamburger com batatinhas fritas.
 
Durante a tarde fui treinar, ou tentar perceber o quão danificada estava a cadeira… e sei que tenho que tirar os travões, para fazer os 100 metros não deve ser muito difícil, agora 200 e 400 não sei se vou ter direção para isso, amanhã já confirmo. 
 
Hora de jantar, lasanha, com almôndegas, brócolos, e mais uns verdes esquisitos, pão, e uma mousse… olhe faz favor e para beber? Tem chã ou café… ah ok obrigado mas uma aguinha é que ia bem… na torneira ainda pinga, amanhã tenho que arranjar uma garrafa. 
 
Venha a classificação que é amanhã as 14:00, vá lá uma boa notícia pleaseeeee. 
 
Por agora vou-me deitar no 1º andar para passado 2 minutos estar a dormir no R/C é que tenho um colchão que tem elevador mas só desce. 
 
 Comitiva Portuguesa
 
 Eu juro que ofereci a menina para se sentar, é que assim deve dar uma dor de gémeos
 
 Formação para a entrada 
 
 A caminho do salão
Tenho agora a possibilidade de ir a um campeonato do mundo de atletismo, que vai decorrer na Holanda de 14 a 22 de Setembro, é o realizar de mais um sonho…
 
O principal objetivo é a minha classificação internacional, atualmente estou na classe T53, que é a classe dos paraplégicos, eu sou paraplégico mas tenho outras complicações, que por mais que eu treine, nunca conseguirei chegar perto dos melhores do mundo, digo isto porque conheço bem as minhas capacidades, e a maioria dos outros atletas.
 
Com esta classificação poderei vir para a classe T52 e ai sim posso continuar a “sonhar”, trabalhar para evoluir, e chegar onde os melhores chegam, vamos esperar para ver qual vai ser o veredito do júri que me vai avaliar na Holanda.
 
Depois irei competir nas provas de 100, 200 e 400 metros, mediante a classe em que eu ficar, ficando na classe T53 ira ser correr contra a mare, correr na classe T52 é correr com mais igualdade de capacidades e limitações.
 
Deixo-vos os tempos que os atletas T53 e T52 estão a realizar agora em França no Campeonato do mundo do IPC.
 
T53 – 100m = 14.51
T53 – 200m  = 25.46
T53 – 400m  = 49.02
 
T52 – 100m  = 17.46
T52 – 200m = 31.48
T52 – 400m = 59.85
 
Como podem ver é uma diferença brutal, resta trabalhar e aguardar para ver o que me espera.

 

 

Decorreu no passado Domingo, dia 19/05/2013,  a EDP Meia Maratona Douro Vinhateiro, no escalão de cadeira de rodas o pódio ficou preenchido da seguinte forma, 1º Alexandrino Silva, 2º Mário Trindade, 3º Nelson Sampaio.

 
Decorreu no passado Domingo, dia 25 de Março, mais uma edição da Meia Maratona de Lisboa, na prova CTT deficientes em cadeira de rodas, dos 39 inscritos cortaram a meta 33 atletas, sendo o mais rápido David Weir, que percorreu os 21km em 43’41, em segundo lugar ficou Roger Puigbo, com 44’50 e a completar o pódio ficou o melhor atleta de todos os tempos Heinz Frei, com 44’51, mostrando uma vez mais que com os seus 54 anos ainda consegue lutar pelos lugares cimeiros.
 
Eu, embora a motivação não seja o que já foi, lá fui tentar fazer o meu melhor e acabei a prova com 1h24’15.
 
Podia ser bem melhor, mas como estou num momento em que não sei se continue ou termine por aqui a minha carreia no atletismo, o resultado já foi bom, dado ao empenho que tenho dado nos últimos tempos, pois custa-me ver esta modalidade a regredir dia apos dia, prático atletismo em cadeira de rodas desde 2003 e ainda não tenho uma classificação oficial,  está para breve e ai depois verei se vale a pena continuarou não.
Decorreu no passado Domingo dia 25, mais uma edição da Meia Maratona de Portugal Vodafone, para a elite, um percurso diferente dos restantes atletas ao invés de começar no tabuleiro da ponte Vasco da Gama, os atletas tiveram partiram da Alameda dos Oceanos. A meta esperava todos os atletas, junto ao Pavilhão Atlântico. 
 
Na prova CTT Deficientes em cadeira de rodas foram 24 os atletas que completaram os 21,097 metros, sendo que o mais rápido foi o atleta Espanhol Roger Puigbo, da classe T53/T54, com o tempo de 48’40 em segundo lugar ficou Alberto Baptista, com 53’42 e a terminar o pódio ficou o atleta da ANACR Alexandrino Silva, com 53’43, sendo que os últimos 4 quilómetros o atleta teve que os percorrer com a roda traseira furada. 
 
Nas senhoras apenas uma atleta Manuela Schar, da Suíça, terminou com 58’34.
 
Na classe T51/T52 o vencedor foi o atleta Espanhol, Santiago Sanz, com o tempo de 55’28, em segundo lugar Helder Mestre da ANACR, com 1h32’50.
 
Eu era o dorsal numero 12 e foram os quilómetros que eu consegui fazer, dois furos “obrigaram-me” a desistir, primeiro na roda da frente ainda continuei pois a pressão a frente não é muita e dava para continuar… mas uns 300 metros mais a frente a roda direita traseira acabou também por estourar e ai tive mesmo que parar.
 
Venha a próxima com um pouco mais de sorte!!

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