Como sabem e tenho vindo a divulgar o meu grande objectivo para já é a participação no Campeonato da Europa que vai decorrer em Agosto no Pais de Gales e tentar os mínimos para entrar no Projecto Paralímpico Rio 2016. A minha preparação já arrancou e neste momento estou a fazer oito treinos semanais, seis de segunda a sábado na pista de atletismo no Estádio Municipal do Fontelo e dois de musculação ás terças e sextas de manhã.

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No meu facebook pedi aos meus amigos que me ajudassem a encontrar um nome para a minha cadeira de competição, e obrigado pelos vossos comentários.

O motivo que me levou a escolher é o seguinte:

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Olá Amigos, aqui está a minha nova cadeira de competição, para a qual muitos de vocês contribuíram.

Desde ontem ao final da tarde que estou como uma ‘criança’ que acaba de receber o presente mais desejado, dormir não foi tarefa fácil, e isto foi graças a vocês, sabem que sensação é esta?

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Estive uma vez mais presente numa das melhores provas nacionais, na CTT Deficientes em Cadeira de Rodas, embora não esteja em boa forma para estas distâncias, não podia deixar de estar presente, nesta mítica prova nacional, junto com os melhores atletas do mundo, com uma organização do melhor que já vi.
 
Não tinha objetivos para esta prova a não ser terminar, por dois motivos, por não estar preparado para esta distancia, e por ter a minha cadeira de competição em mau estado, sem travões, e direção empenada, o que faz com que de poucos em poucos metros tinha que corrigir a trajetória e nas descida tinha que travar com as mãos diretamente nas rodas para não deixar a cadeira embalar porque sem travão se ela ganhasse balanço o mais certo seria uma grande queda, por isso aproveitei para fazer esta prova como um treino um pouco mais longo.

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Está a terminar agora os jogos mundiais IWAS 2013, trazia na bagagem apenas um objetivo, ser classificado para a classe T52, coisa que reclamei em Portugal durante quase 10 anos. Nunca me foi dada a oportunidade até agora, graças a ANACR, associação da qual sou presidente consegui a verba necessária  para estar aqui.

E o resultado foi classificação para T52, mínimos B, com entrada para o projeto para-olímpico e ainda uma medalha de bronze.

A nossa bandeira subiu na Holanda:

 

  

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